Ernesto Nazaré retorna

Era o dia 29 de Abril de 2017. A convite de amigos fiz uma palestra na Fraternidade espírita Missionários da Luz em Olinda. Como sempre, casa cheia, a palestra foi gravada e a esta altura deve estar disponível na internet no website da instituição.

Ao encerrar os trabalhos, dialoguei com algumas pessoas presentes, desci as escadas que conduzem ao salão de palestras e dirigi-me à livraria. Entrei, observei alguns livros que estavam à venda inclusive um deles usado por um preço bem baixo intitulado Fatos Espíritas de autoria de William Crookes.

Encontrei o amigo Espírita e jornalista Ademir Bessa. Conversamos um pouco. Pedi apoio e divulgação para o livro Transformação Interior da Jussara Korngold, que estamos para lançar, ao que ele concordou. Despedi-me e dirigi-me ao estacionamento. Durante o percurso,  examinei a carteira para verificar se havia dinheiro trocado para dar ao tomador de conta do automóvel.

Como não encontrasse dinheiro trocado,  voltei ao centro espírita, até à livraria para adquirir o livro Fatos Espíritas e obter dinheiro trocado.

Encontrei novamente Ademir Bessa. Este retorno foi providencial para melhoria do meu conhecimento.

Contava me Ademir que quando criança seu pai, Donald Bessa, era muito amigo de Jacó do Bandolim Pai de Sérgio Bittencourt. Disse que viu Sérgio Bittencourt em um  jantar compor, anotando em um guardanapo, parte daquela música: “Naquela Mesa está faltando ele e a saudade dele está doendo em mim”. Disse que era comum participar de encontros de músicos, de compositores e que seu pai era bastante envolvido com o tema música, composições, etc

Certa feita em Recife, onde tem muitos amigos inclusive o jovem músico, Sibelius, obteve deste último uma composição que teria sido recebida por intermédio de Sibelius de autoria do Espírito Ernesto Nazaré.

Ademir preparou uma gravação da música de origem transcendental, telefonou para o pai que residia no Rio de Janeiro e executou a música para que seu genitor pudesse ouvi-la.

Ao encerrar a execução da peça voltou a falar com o seu pai e perguntou pai: "Qual é o autor desta música?" Ao que ele respondeu Ernesto Nazaré. Essa música é uma nazarethiana. Certamente, dizia Donald, o compositor havia produzido esse trabalho e até à sua morte não a publicou por alguma razão, mas sem dúvida é dele. O pai de Ademir não era espírita. Não sabia da origem espiritual da composição.

Ao que Ademir retrucou: Como pode o senhor ter esta certeza?

As composições trazem uma característica própria algo como uma caligrafia que nós chamamos assinatura artística. É a identificação concreta indubitável de sua origem. Essa música é de Ernesto Nazaré.

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