Concepção de predestinação e o Espiritismo
Preâmbulo Houve por volta do início da Idade Moderna, no âmbito histórico da Reforma uma disputa filosófica envolvendo as concepções de livre arbítrio e de predestinação. Os reformistas e defensores da salvação pela fé, salvação esta fatal, obtida pela graça, sem dependência do mérito ou do livre arbítrio e decidida por Deus para aquele indivíduo deste a origem dos tempos. Essa ideia prevaleceu e pretendeu ter fundamento nas epístolas do Apóstolo Paulo. Havia defensores da ideia do livre arbítrio Para Jacobs Armínius (teólogo holandês) o livre arbítrio consistia na possibilidade de o ser humano escolher pecar contra Deus ou fazer algo de bom, o que, segundo Armínius, só seria possível com a assisténcia contínua do Espirito Santo. O intelectual espanhol Miguel Servet (https://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_Servet) , por sua vez ensinava que Deus não condenava as almas que praticavam o bem, que tinham méritos. Rejeitava a ideia de predestinação e a da Trindade. Foi