Postagens

Mostrando postagens de 2019

Temas políticos e outras controvérsias em instituições espíritas

CAPÍTULO I — Fins e formação da Sociedade Art. 1º — A Sociedade tem por objeto o estudo de todos os fenômenos relativos às manifestações espíritas e suas aplicações às ciências morais, físicas, históricas e psicológicas. São defesas nela as questões políticas, de controvérsia religiosa e de economia social. Toma por título: Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. (KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns - Cap XXX - Regulamento da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas ) Observações a palavra "defesas" utilizada por Allan Kardec nesse trecho, equivale à PROIBIDAS.

RIVALIDADES ENTRE AS SOCIEDADES ESPÍRITAS

"  Se o Espiritismo, conforme foi anunciado, tem que determinar a transformação da Humanidade, claro é que esse efeito ele só poderá produzir melhorando as massas, o que se verificará gradualmente, pouco a pouco, em consequência do aperfeiçoamento dos indivíduos. Que importa crer na existência dos Espíritos, se essa crença não faz que aquele que a tem se torne melhor, mais benigno e indulgente para com os seus semelhantes, mais humilde e paciente na adversidade? De que serve ao avarento ser espírita, se continua avarento; ao orgulhoso, se se conserva cheio de si; ao invejoso, se permanece dominado pela inveja? Assim, poderiam todos os homens acreditar nas manifestações dos Espíritos e a Humanidade ficar estacionária. Tais, porém, não são os desígnios de Deus. Para o objetivo providencial, portanto, é que devem tender todas as Sociedades espíritas sérias, grupando todos os que se achem animados dos mesmos sentimentos. Então, haverá união entre elas, simpatia, fraternidade, em vez

Abstrato e a prova da existência de Deus

Geralmente conceito de abstrato está vinculado a irreal. Vale refletir contudo, que o abstrato tem se mostrado, em diversas situações, mais importante, real e regente do concreto. Recordemos Saint-Exupéry "Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos". Atribui-se a Mao Tsé Tung o pensamento de que "a mente só retém o que toca o coração". Pode parecer que se trata de conceitos meramente poéticos sem vinculo com a realidade ou com ciências positivas. Não é assim, contudo. Na mesma linha de raciocínio, Virgílio enuncia: Mens agitat molem . Não podemos duvidar que nossa mente e nossa vontade comandam os movimentos do nosso corpo. É bem verdade que há movimentos involuntários, automáticos. Ainda aí, contudo, admite-se que a mente atua, inclusive em nível inconsciente sobre o corpo. E o que é a mente? Algo que está além do espaço e do tempo, conforme as conclusões de Rhine  o fundador da Parapsicologia. O que dizer do relacionamento Física/Mat

DEVERES DOS TRABALHADORES DA MEDIUNIDADE

    * Por Isoláquio Mustafa e Elys Ribeiro 1. Estudar prévia e continuamente - previamente (antes de ser trabalhador da mediunidade) e permanentemente (mesmo que já seja um trabalhador da mediunidade não parar de estudar nunca) do Espiritismo – da filosofia espírita e da mediunidade. Temos o dever de estudar permanente  O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns. Os estudos devem ser individuais e em grupo. Sugere-se que os estudos individuais ocupem entre 05 e 15 minutos por dia. Os estudos em grupo devem ser feitos na instituição espírita em que ocupemos a posição de treinandos ou monitores. O fato de já nos considerarmos preparados, instruídos no Espiritismo não é motivo para nos negarmos a participar como alunos de estudos em grupos espíritas. (O Livro dos Médiuns Cap, II - Primeira Parte - Itens 31, 32 e 33.) 2. Atender a pontualidade – A prática da pontualidade no início e no final de qualquer atividade é a base para a organização e a produtividade. Nas atividades e