Implantação de reuniões mediúnicas

Parece envidente que durante um seminário, uma palestra ou uma tarefa em que nos reunimos e trocamos ideias com pessoas instruídas, aperfeiçoemos relacionamentos e conhecimentos.

Ainda em relação à visita, palestra e seminário que realizamos nos dias 15 e 16 de julho tivemos oportunidade de estruturar nosso pensamento acerca de sistemas e métodos de implantação de trabalhos mediúnicos em instituição espírita.

Sabe-se que, por meio de estudos assíduos do Espiritismo, principalmente da Codificação Kardequiana, realizados durante anos a fio bem como pelo comportamento ético cristão dos participantes e ainda pelas atividades meritórias no campo da ação social, certos grupos encontram-se nas condições adequadas à implantação de atividades de intercâmbio com o além. Tais atividades deverão resultar em cometimentos meritórios de alívio, esclarecimento de desencarnados com reflexos muito benéficos em favor também dos encarnados.

Comentava nossa competente companheira de lides espíritas, Yolanda Polimeni:

Podemos refletir que reuniões mediúnicas, além de requererem médiuns e doutrinadores bem instruídos nos livros da Codificação, do Livro dos Médiuns em particular, necessitam de orientações objetivas, processuais que encontramos, dentre outros nos livros de Suely Caldas Schubert "Obsessão e Desobsessão", de Hermínio Miranda "Diálogos com as Sombras", de André Luiz "Desobsessão" e do Projeto Manoel Philomeno de Miranda.

De posse desses conhecimentos, elabora-se um roteiro com normas objetivas, claras que devem ser do conhecimento de todos e de vez em quando, recordadas. Por exemplo, ninguém pode continuar participando da atividade mediúnica se não estiver também nos grupos de estudos espíritas e de mediunidade.

Para o bom funcionamento do grupo é necessário que haja pessoas sem mediunidade ostensiva que ocuparão as funções de dirigente, doutrinadores e se possível, de suporte magnético, como passistas.

Assim, podemos dizer que um dos pré-requisitos de uma reunião mediúnica é haver um grupo de passistas instruídos, preparados moralmente e em ação na instituição.

Atitude de todo aconselhável é seguir a orientação, dentre outras de Allan Kardec para submeter ao exame racional de qualquer mensagem mediúnica de entidade que se diga instrutora, antes de seguir os conselhos e de acatar as revelações contidas em tais comunicações.

Necessário condicionar outros entrantes na reunião a que passem um tempo, exemplo um ano, participando das reuniões de estudos para obterem um mínimo de instrução, verificarem a existência de suas afinidades com o grupo, se aderem às diretrizes da instituição e do grupo, para enfim serem admitidos nas reuniões práticas.

Provavelmente seria aconselhável, com o tempo o grupo eleger um objetivo para os trabalhos (desobsessão, ajuda aos suicidas, a pessoas que desencarnaram de forma violenta, etc, sem que essa missão seja exclusiva), sob orientação direta ou inspiração dos espíritos guias da reunião, viabilizando especialização e aperfeiçoamento contínuo das atividades.


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