Não tente suicidar-se; pode não dar certo!

Nós que estudamos o Espiritismo e as comunicações dos espíritos temos consciência da grande inconveniência do suicídio. Não faltam testemunhos dos habitantes de além tumulo nos mostrando as terríveis consequência do ato tresloucado da autodestruição.

Destruir prematuramente o corpo que o Pai Celestial, por amor e misericórdia de nossas faltas nos concedeu para resgate dos débitos pretéritos é uma imensa ingratidão; é também egoísmo dos mais extremados, dado que o suicida não pensa no próximo, nos seus familiares que o amam e muitas vezes dependem dele para viver e orientar-se nos caminhos da existência.

Dentre os exemplos mais frisantes de sofrimentos decorrentes do suicídio selecionamos o de François Simon Louvet. Esse caso está relatado no livro O Céu e o Inferno de Allan Kardec na segunda parte - Exemplos, no capítulo dedicado aos espíritos de suicidas. Remeto os leitores para lá.

Ocorre que há pessoas que vão se deixando levar pelo materialismo, pelo egoísmo e pelo esquecimento da alma e de Deus. Tais pessoas algumas vezes envolvem-se de tal forma com essas posturas ilusórias que à menor referência ao espiritualismo fecham as possibilidade de reflexão, revisão de ideias e diálogo.

A esses, contudo, resta a possibilidade de alertá-los para a possibilidade não pequena de a tentativa de suicídio não dar certo.


Yvonne Pereira no seu livro À Luz do Consolador, recentemente publicado pela FEB, relata comovente caso de uma tentativa frustrada de suicídio. Uma senhora muito pobre que encontrava grandes dificuldades para manutenção dos filhos, resolveu dar cabo da existência material; para isso planejou atirar-se nos trilhos de trem que distavam pouco de sua residência. Planejou e, apesar dos apelos do seu anjo de guarda enviados por meio intuitivo, atirou-se aos trilhos quando o trem se aproximava. 

Contudo considerando o breve tempo entre o momento do apito do trem e o atropelamento da senhora a que nos referimos, não houve tempo suficiente para acomodação das partes mortais do corpo nos trilhos, de tal modo que as rodas do trem passaram sobre suas pernas, amputando-as. A suicida sobreviveu, suportou dores atrozes e continuou vivendo, pobre, com a responsabilidade de manter a família e.... sem as pernas.

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