Transformação interior - Agostinho

Agostinho  (354 - 430 ad) é uma das personalidades mais respeitadas de todo cristianismo. Católicos, protestantes e espíritas reconhecem a superioridade da sua inteligência e da sua moral. Agostinho é considerado Santo até mesmo pela Igreja Ortodoxa Grega que diverge de alguns pontos da sua doutrina.

Viveu entre o norte da África e a Itália no final da idade antiga. Sua mãe era dedicada Cristã. Seu pai um homem do mundo que iniciou-o em uma vida de dissoluções, de prazeres materiais, de promiscuidade e de vícios.

Agostinho desde sua vida terrestre é detentor de grande inteligência. Era muito dedicado aos estudos de retórica e de filosofia. Gostava de ouvir os Sermões do bispo Ambrósio de Milão,  por causa da sua competência retórica, mas não por causa da mensagem evangélica.

Catedral de Milão. Créditos:
Catedral de Milão

Graças às orações de sua mãe e ao fato de haver atingido a maturidade espiritual, Agostinho converteu-se ao cristianismo.

Perdeu seu único filho, Adeodato  e após o falecimento dos seus pais, vendeu as propriedades da família e doou o produto dessa venda aos pobres.

Agostinho foi contemporâneo da queda do Império Romano do Ocidente. Os sofrimentos decorrentes do saque do Império pelos visigodos, da invasão dos vândalos, foram tratados por Agostinho cristamente. Sua dedicação ao alívio do próximo, testemunha sua elevação espiritual.

Citamos Agostinho como exemplo de superação. Mergulhado nos prazeres materiais e no vício, por um grande esforço da vontade promoveu a própria regeneração.

Aos viciados, alcoolizados drogados, citamos muitas vezes o exemplo de Agostinho.  Pessoas desanimadas com o peso dos maus hábitos, ao ouvirem falar do exemplo de Agostinho recobram o ânimo e frequentemente assistimos à superação.

É de autoria dele o método espírita de transformação moral contido no item 919a de O Livro dos Espíritos.