Deus - prosseguindo reflexões


Ainda mesmo após terem lido as reflexões de Allan Kardec sobre esse tema fundamental, algumas pessoas ainda levantam a hipótese de que a matéria com suas propriedades combinada com as forças de atração são suficientes para explicar todos os arranjos inteligentes do Universo dos mais simples aos mais portentosos.

Já havíamos dito em outro blog (entropia x homeostase) que a matéria não possui propriedades organizativas suficientes, nem inteligência para produzir os diversos sistemas existentes.

Observemos uma propriedade básica da matéria: inércia. Tal propriedade, já vinha sendo observada desde os tempos de Virgílio. Esse famoso filósofo afirma: Mens agitat molem, ou seja, o espírito (mente) movimenta a matéria. Por que, dizemos nós, a matéria é inerte.

Isaac Newton, ao enunciar a primeira de suas leis que suportam a física clássica, diz: Um corpo permanece estado de inércia (imóvel ou em velocidade retilínea uniforme) até que o conjunto de forças atuantes sobre esse dado corpo produza uma resultante diferente de zero.

Em outras palavras um corpo material permanece em estado de inércia até que a força resultante que atua sobre ele seja diferente de zero, quando então põe-se a movimento se estava parado ou modifica seu movimento se estava em movimento retilíneo uniforme (geralmente no vácuo).

A segunda lei da Termodinâmica também confirma essa incapacidade organizativa da matéria.

Donde se conclui que o estudo das propriedades da matéria mostram que Kardec estava completamente correto quando dizia que essas propriedades não são suficientes para explicar a grandiosidade da criação universal, a inteligência a previdência existente em toda a Natureza.

Acrescente-se que é lógico admitir-se que o "mais" não provêm do "menos", exceto se o menos possuir em gẽrmem, em potencial todas características superiores do "mais".

Diante desse axioma se não admitirmos a existência de uma Inteligência Superior criadora do Todo Universal, teríamos que admitir que os átomos de Hidrogênio, os mais simples que existem, teríam em potencial todo o desenvolvimento do Universo que se seguiu nos bilhões de anos que nos separam do Big Bang.

Até hoje ninguém demonstrou que o Hidrogênio possui esse potencial prodigiosíssimo e, se o possuísse, teríamos que admitir uma Inteligência anterior que concentrou todas as obras complexas, inteligentemente engendradas da Natureza nesses átomos.

Não há como admitir o acaso, o nada como gerador do Universo. Somente Deus ou outro nome que venhamos a dar a essa Inteligência Sumprema é que criou o Universo.

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